Pessoas querem, primeiro, conhecer histórias para, a partir delas, criar uma conexão que as levarão para a conversão de ideias em novos negócios, vendas, ou seja qual for o objetivo do impacto que desejam causar.
A audiência existe e ela tem urgência, mas será que o locutor está a postos?
Pessoas precisam saber (e querer) contar histórias: do seu negócio, do seu produto, da sua jornada e assim por diante.
O storytelling não é novidade no universo da comunicação, mas diante da inevitável Era Digital que foi imposta, essa técnica passou a ser um recurso fundamental que precisa ser absorvida por todos que buscam o seu lugar ao sol em tempos nebulosos.
Vamos adiante. Junto a técnica de storytelling, a empatia deve ser construída com o tom, com o olhar, com a interpretação viva do locutor que, com certeza, trará o calor humano escasso num cenário de distanciamento social e será por meio dele que acolherá quem busca por suas soluções.
Por isso, marcas, empresas, embaixadores, influenciadores, empreendedores, gestores e por aí vai uma lista extensa de personagens, precisam saber se comunicar para além de textos. Precisam criar a sua brand persona, seja do proprietário da marca ou de seus embaixadores e representantes.
A brand persona nada mais é que a identidade pessoal dentro dos canais que a marca está presente.
Pense em um universo paralelo do qual o Tiago Laifert apresentaria o BBB21 no formato de storyboard. Ainda neste universo, pense em um gestor que optaria por orientar a sua equipe em home office apenas por e-mail e que representantes comerciais apenas disparariam catálogos virtuais para a sua lista de prospecção, mesmo com as suas melhores defesas persuasivas escritas.
Você realmente acompanharia os 100 dias de BBB neste único formato? Ou se sentiria engajado em sua equipe com este gestor? E como cliente? Se sentiria convencido apenas com essa abordagem?
São situações fictícias, claro, mas que representam a forma como muitas marcas mantém a sua presença nas redes sociais e como muitas pessoas direcionam a responsabilidade de se apresentarem para outros que possam substituí-las.
Defina quem será a “cara” da sua empresa. Seja você ou outra pessoa e ainda que conte com o apoio da sua produtora de conteúdo, ela não substitui o protagonismo que uma persona ativa deve exercer.
Pessoas querem ouvir histórias e é preciso que tenham outras tantas do outro lado para contá-las de forma cativante e próxima de sua audiência.
Seja você o espectador, seja você o locutor.
Márcia Vamondes Comunicadora, apaixonada por histórias e fundadora da Hablas Digital.